FALTA DE ENERGIA EM SP DEIXA ESCOLAS SEM AULAS

Nos últimos dias, a cidade de São Paulo enfrentou um dos piores apagões dos últimos anos. A queda de energia, que teve início no dia 11, até o dia 14 continuava afetando diversos bairros da capital e também regiões da Grande São Paulo. Mais de 500 mil residências e estabelecimentos comerciais seguem sem energia elétrica, causando um impacto significativo em diversas áreas, principalmente na educação, com escolas sendo obrigadas a suspender as aulas.
O apagão teve início após um evento climático extremo que trouxe ventos de mais de 100 km/h, responsáveis por derrubar árvores e danificar linhas de alta tensão. De acordo com informações das autoridades, 17 linhas de transmissão foram seriamente comprometidas, o que dificultou o rápido restabelecimento da energia. A concessionária Enel, responsável pela distribuição de energia na região, afirmou que equipes estão trabalhando dia e noite para reparar os danos, mas que a complexidade dos reparos torna difícil prever quando o serviço será normalizado por completo.
A tempestade também causou alagamentos e queda de árvores em diversas partes da cidade, agravando ainda mais a situação. Além da falta de energia, bairros inteiros estão sem água, já que muitas bombas de distribuição dependem da eletricidade para funcionar.
A crise de energia trouxe sérios impactos ao setor educacional. Diversas escolas públicas e privadas, especialmente nas regiões mais afetadas como Zona Sul e Zona Oeste, tiveram que suspender as aulas por falta de condições mínimas de funcionamento. Sem eletricidade, muitas instituições ficaram sem acesso à internet, iluminação e ar-condicionado, tornando inviável a realização das atividades escolares.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo emitiu um comunicado informando que as escolas permaneceriam fechadas enquanto a situação de energia não fosse completamente resolvida. O comunicado ainda reforçou que os alunos que dependem do ensino online também foram prejudicados, já que o acesso à internet foi interrompido em diversas áreas.
A Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em São Paulo, está sob forte pressão das autoridades e da população para resolver o problema o quanto antes. O prefeito da capital, Ricardo Nunes, já criticou abertamente a empresa, destacando a morosidade no restabelecimento do serviço. Ele também sugeriu que o contrato de concessão da empresa seja revisto, uma vez que este é o terceiro grande apagão a ocorrer na cidade em menos de dois anos.
O governador do estado, Tarcísio de Freitas, e o ministro de Minas e Energia também se pronunciaram, afirmando que o governo está monitorando de perto a situação e que medidas serão tomadas para evitar que eventos como esse voltem a acontecer com tanta frequência. No entanto, a solução definitiva para o apagão ainda parece distante, e muitos moradores temem que a falta de energia se prolongue por mais dias.


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