O Colégio - Nossa história |
Voltar |
Tudo começou quando o Dr. ADAUTO MIRANDA RAPOSO DA CÂMARA, vindo de Natal, Rio Grande do Norte, encontrou um velho casarão no Méier, encimado pelo título CURSO DE LETRAS e lançou-se à tarefa de transformá-lo em um Ginásio. A vocação de mestre, aliada à vontade de construir alguma coisa sólida para o futuro, levou o professor ADAUTO historiador, escritor, intelectual, mas sobretudo educador a investir naquele esforço de criar um colégio a partir, praticamente, do nada. Já no ano de 1934, o agora "Gymnasio Metropolitano", que tinha 20 alunos em 1932, passou a ter 61 e, no final do período letivo do mesmo ano, chegou a registrar a presença de 192. Era um início favorável de que o caminho estava correto. A associação do Dr. ALEXANDRE DIJESU DO COUTO e de VITOLDO ZAREMBA permitiu que o professor ADAUTO buscasse vôos mais altos. Em 1940, o Colégio Metropolitano expandiu-se. Construíram-se novos prédios, consolidaram-se posições mas, principalmente, foi possível obter, em 1942, no dia 12 de novembro a maioridade da Instituição. É que, por decreto do Exmo Sr. Presidente da República, o Gymnasio Metropolitano pôde passar à categoria de COLÉGIO, o que significava, na legislação da época, absoluta autonomia para decidir seus próprios destinos, sem a interferência direta do Estado. No décimo ano de sua fundação (1942), o COLÉGIO METROPOLITANO já desempenhava uma considerável liderança entre as instituições de ensino do bairro. Não se pode deixar de mencionar, uma vez mais, os nomes de Vitoldo Zaremba e de Dijesu do Couto, que, com o professor Adauto, batalhavam na incessante tarefa de erguer o nome do METROPOLITANO ao lugar que ele fazia por merecer. Os anos futuros revelariam a figura do professor JAIRO BEZERRA, que viria a ser um símbolo de eficiência e talento na gestão do Colégio. Em 1952, o Colégio já registrava em seus arquivos 1615 alunos. Havia tudo a festejar, exceto pela presença inexorável da mão do destino... Na letra fria dos relatos, isto se torna distante. Mas para os alunos, para comunidade, para as famílias, para a memória da Instituição, a perda de seu Diretor, idealizador e principal incentivador constituiu uma perda dolorosa, superada com emoção e muito trabalho, como ele sempre desejara. Em 27 de dezembro de 1954, a Instituição teve de conviver com outra perda: o professor DIJESU falecia. Em que pesem todas essas circunstâncias negativas, o Colégio Metropolitano tinha já 22 anos de vida, consolidado e pronto a enfrentar quaisquer desafios, mesmo os mais profundamente emocionais; pronto estava para cumprir o que sonharam seus FUNDADORES. Em 1964, inaugura-se a nova sede onde até hoje funciona parte do Colégio. Dirigia o Colégio, nesta fase, o professor WALTER SCOTT DO CARMO que iniciara sua carreira docente nesta casa, em 1º de julho de 1936 e que culminava sua presença no Colégio como Diretor Geral. Em 1963, morria o último dos fundadores, Vitoldo Zaremba. Fechou-se um ciclo importante, porque o Colégio agora viveria sem a presença física de seus fundadores, mas teria a influência moral e espiritual deles, além da cotidiana presença de Dona WANDA, até hoje presente, desde 1932... Em 1968, assume a Direção o professor HENRIQUE ZAREMBA DA CAMARA que imediatamente procurou modernizar a Instituição no sentido de prepará-la para as novas exigências que os anos vindouros mostrariam ser fundamentais. Em 1977, inaugurou-se o GINÁSIO DE ESPORTES que viria a dar mais mobilidade e facilidade às atividades do Colégio. Em 1979, foi a vez do prédio em que funcionam as séries iniciais de 1º grau. Crescia a escola, cresciam as exigências, crescia a qualidade. Sob a Direção do professor Henrique Zaremba da Camara, desde 1968, o Colégio Metropolitano investe cada vez mais, não apenas na qualidade de seus professores, mas na aquisição de equipamentos modernos que viabilizem as novas técnicas de ensino-aprendizagem. Assim, no ano de 1984, inaugurou-se o prédio onde funciona a Educação Infantil do Colégio Metropolitano. Sabemos, entretanto, que uma Instituição com 75 anos tem uma tradição a viver. Fazemos parte de um vasto mecanismo de valorização da pessoa, desde que aqui chega, no Maternal, até as portas da Universidade. Temos de ensinar-lhes, sobretudo, o caminho da ética do dever e da responsabilidade, do amor a Pátria e do respeito ao outro. Temos, como sagrada missão, desde 1932 acalentar sonhos, porque é de sonhos a substância intima de uma nação. Porque também é da luta para transformar sonhos em realidades que um país se torna verdadeiramente livre, grande e justo. |
Voltar |