Nesta página você encontra todo o conteúdo programático das provas de renovação de carteira de habilitação que serão aplicadas pelos Detrans de todo o país. Mais que isso: aqui você pode estudar cada assunto relacionado à prova, de forma simples e direcionada, agilizando sua preparação parao exame. Basta usar a busca por palavras-chave ou navegar pelos itens abaixo.
Consulta por tópicos:
A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
O ar atmosférico é uma mistura gasosa que apresenta 21% de oxigênio em sua composição. Em cada movimento respiratório, gastamos cerca de 4% desse total, restando, portanto, 17% expirado, que são suficientes para suprir as necessidades momentâneas da vítima, se insuflado em seus pulmões. Ao realizar a respiração artificial, deve-se observar se há expansão do tórax, e só se deve reinsuflar caso haja expiração do ar.
Há três tipos de respiração artificial:
Respiração boca- a- boca. É a mais eficiente, usada em adulto ou criança grande. Deve-se fazer obstrução digital do nariz para não haver escape de ar.
RESPIRAÇÃO BOCA-NARIZTécnica recomendada quando não se consegue praticar a anterior, como por exemplo, em casos de traumas de mandíbula.
RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA-NARIZUtilizada em bebês. Para que a respiração artificial tenha sucesso, deve-se observar a quantidade de ar expirada, que deve ser suficiente para expandir o tórax. Em bebês insufla-se apenas com o ar contido nas bochechas. Caso contrário, o socorrista pode causar um barotrauma.
O tempo da insuflação é rápido: um e meio a dois segundos em adultos e cerca de um e meio segundos em crianças
LEMBRE-SE: Existem outros tipos de socorro e cuidados, mas só alguém muito experiente pode faze-lo. Você motorista deve avaliar a vítima, deixa-la o mais confortável possível, não dar água , suco ou bebidas e, chamar o socorro, o mais rápido possível.
ACIONAMENTO DOS RECURSOS
O quanto antes o socorro for acionado, mais rápido a vítima receberá socorro especializado.
Telefones importantes
Corpo de Bombeiros - 193
Polícia Militar - 190
Polícia Rodoviária Federal- 1527
Rodovias sob concessão também tem números especiais e equipes de socorro médico.
Anote e mantenha guardados os números de socorro das rodovias que você está transitando.
As ligações de emergência podem ser feitas de qualquer telefone. Não é necessário usar cartão, pois as ligações são gratuitas.
IMPORTANTE:Detalhes a serem informados nas chamadas de socorro:
Local exato e tipo de acidente
Descrição das vítimas ( número , sexo , idade aproximada).
Grau de consciência da vítima.
Gravidade dos ferimentos.
Condições de trânsito no local.
Quando o socorro chegar procure:
Descrever a ocorrência.
Informar os primeiros socorros que foram aplicados.
Fornecer ajuda se necessário.
Ao ajudar em um acidente procure se proteger de doenças infecto-contagiosas usando luvas ou pedaços de pano. Essas doenças, inclusive a AIDS e a Hepatite podem ser transmitidas através do contato direto com fluidos corporais como sangue e saliva.
ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS
Existem critérios internacionalmente aceitos no que se refere à abordagem de uma vítima.
PRINCIPAIS ETAPAS
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
MANUTENÇÃO DOS SINAIS VITAIS
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS
AVALIAÇÃO PRIMÁRIANa avaliação Primária será feito um rápido exame da vítima , obedecendo a uma seqüência padronizada e corrigindo imediatamente os problemas encontrados.
O exame deverá ser feito rigorosamente nessa seqüência:
O ABCDE da vida
VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL
RESPIRAÇÃO
CIRCULAÇÃO , HEMORRAGIA E CONTROLE DO CHOQUE
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO DA VÍTIMA
Respiração e manutenção da coluna cervical:1. Abra a boca da vítima para retirada de prováveis corpos estranhos (secreções, pedaços de alimentos, dentes quebrados), tendo o cuidado de não fazer movimentos desnecessários com a coluna cervical.
2. Faça esta manobra: firme a cabeça da vítima com os joelhos ou solicite auxílio.
3. Projete o maxilar para a frente, agarrando-o firmemente e logo após para baixo. Esta manobra fará com a boca se abra e possa ser visualizada seu interior, sem causar trauma de coluna cervical.
4. Retire da boca os objetos e prótese dentária se houver.
5 Imobilize a coluna cervical, tendo o cuidado de não elevá-la e não colocando nada em baixo (proteja-a com uma roupa dobrada) improvise um colar cervical.
Ouvir , ver e sentir : aproxime-se para escutar a boca e o nariz do acidentado , verificando também movimentos característicos de respiração no tórax e no abdome.
6. Se a vítima não estiver respirando após a retirada do corpo estranho, mas está com os batimentos cardíacos presentes, comece a respiração boca a boca. Realize esse procedimento cerca de 16 vezes por minuto até ela voltar a respirar espontaneamente.
Observe se há elevação do tórax ou abdomen quando você não está soprando ar para dentro dos pulmões da vítima.
Circulação:1. Verifique se o coração da vítima está batendo.
2. Utilize os dedos indicador e médio e apalpe a artéria carótida no pescoço ou a artéria femural ( na virilha).
3. Se ausentes os batimentos, proceda a ressuscitação cárdio pulmonar (RCP).
4. Verifique se há hemorragias ou presença de sinais e sintomas que indiquem uma hemorragia interna..
Avaliação Neurológica (verificar nível de consciência):1. Se ela estiver consciente, pergunte nome, telefone para contato, endereço. Faça também perguntas que você possa avaliar se ela está respondendo com coerência. Ex.:Que dia é hoje? É dia ou é noite? Que bairro estás?
Converse com ela, procure acalmá-la e pergunte onde sente dores e em caso de suspeita de fratura da coluna , pergunte se está sentindo os braços e as pernas
Se ela não se comunicar, veja se reage ao estímulo verbal .
Se não houver resposta veja se reage ao um estímulo tátil ou doloroso.
2. Caso esteja inconsciente, abra os olhos dela e verifique as pupilas:
Pupilas normais: sem lesões neurológicas aparentes e oxigenação presente.
Pupilas diferentes: uma normal e a outra dilatada: presença de lesão neurológica. Intensificar a avaliação pois pode entrar em Parada Cardiorrespiratória.
As duas pupilas dilatadas: Parada Cardiorrespiratória há mais de um minuto. Também pode ter lesão neurológica. Iniciar manobras de RCP.
Sempre que a vítima estiver inconsciente, deve-se desconfiar de fratura da coluna vertebral ou de parada cardiorrespiratória . Nesse caso movimente a vítima o mínimo possível , protegendo sempre a coluna
ATROPELAMENTOS
Normalmente é dividido em três fases:
Impacto do veículo contra as pernas e quadril da pessoa
Impacto do tronco da vítima contra o capô e pára -brisa do veículo
Impacto da vítima contra o solo
Como ocorrem três impactos, o número de lesões que se deve esperar é grande(politraumatismos) , principalmente no caso de crianças.
QUEDAS Quanto maior a altura e a velocidade da queda, maior será o impacto sofrido. Os efeitos da queda da vítima dependem:
da altura da queda
do tipo de superfície ( piso de concreto , asfalto , grama , areia , neve , água ...)
da parte do corpo da vítima que sofreu o impacto
Se a vítima caiu em pé, pode-se esperar fratura nos pés, nos tornozelos, nas pernas e, quando mais graves, no quadril e na coluna. Dependendo da altura devemos suspeitar também de lesões em órgãos internos.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Em seguida , é preciso verificar a extensão dos ferimentos , a quantidade de sangue perdido , as fraturas e as outras lesões , iniciando os procedimentos adequados para cada caso, de acordo com as prioridades , cuidando sempre da manutenção dos sinais vitais.
Lembrar sempre que as lesões aparentes nem sempre são as mais graves.
Bom motorista é aquele que
Respeita as normas de trânsito
Respeita o direito das outras pessoas
Preserva o meio ambiente
Preserva o patrimônio público
É cooperativo e tolerante
Entende que seus direitos são idênticos aos alheios
Evita confrontos e comportamentos agressivos
Compreende as limitações alheias
Ciclistas
Transitar preferencialmente por ciclovias ou pelo lado direito das vias
Não circular sobre as calçadas.
Colisão com o veículo de trás
A colisão com o veículo de trás é evitada avisando, por meio de dispositivos de sinalização disponíveis no nosso carro, aquilo que pretendemos fazer no nosso trajeto, diminuindo a marcha gradualmente e posicionando-nos corretamente na pista, ao fazermos conversões e ultrapassagens. Cuidado com o veículo que segue colado atrás do seu e use sempre os encostos de cabeça.
Colisão com o veículo que vem em sentido contrário
A colisão com o veículo que vem em sentido contrário, chamada colisão frontal, ocorre quando um dos veículos envolvidos viola a regra básica de circulação, que diz que os veículos devem trafegar à direita da pista de rolamento.
Quais os motivos que levam ao descontrole do veículo, fazendo com que se cruze a linha central, marcada ou imaginária que divide a pista de dois sentidos? - Obras na pista, curvas mal executadas, buracos, etc... levam os motoristas a desviar sua rota. O motorista defensivo deve prevenir-se dos obstáculos na faixa contrária, que possam trazer um veículo dela de encontro ao seu.
Colisão com outros veículos
Relativamente a outro carro, seu veículo poderá estar em 6 posições básicas em que se produz um acidente entre ambos. Em qualquer situação você pode colidir com:
O carro da frente.
O carro de trás.
O que vem em sentido contrário.
O veículo que cruza a nossa frente.
O veículo que ultrapassa o seu.
O veículo que você está ultrapassando.
Podemos evitar a colisão com o veículo da frente mantendo uma distância de segurança correta entre ele e o nosso.
Colisão em cruzamento
O assunto Colisão em Cruzamento está relacionado com um conceito jurídico chamado Direito de Via, que se apresenta em cinco graus, conforme a sinalização instalada no local:
Cruzamento não sinalizado o veículo da direita tem a preferência.
A placa do Triângulo Invertido (R-2) indica a obrigação de ceder passagem aos veículos do outro acesso, sem obrigação de parada.
A placa octogonal de "PARE" (R-1) obriga o motorista a parar o seu veículo antes da linha de retenção, e aguardar a sua vez de passar.
O Semáforo Luminoso distribui o direito de passagem a diversos acessos, concedendo-lhes tempos correspondentes aos respectivos volumes de demanda.
É evidente que, se existir um policial dirigindo o tráfego, suas ordens terão preferência sobre os demais dispositivos.
Como dirigir com segurança
O motorista é o principal membro da engrenagem que conhecemos por "trânsito". Além dele existem o veículo e a via. Mas para que tudo corra bem na viagem do motorista, é necessário que ele aja com prudência, logo ele deve agir e pensar corretamente, atentando para as normas de trânsito e para seu estado físico e emocional. Isto fará que ele não cometa faltas por imprudência, negligência ou imperícia.
IMPRUDÊNCIA : Ocorre quando o condutor deixa de respeitar qualquer norma, procedimento ou técnica que lhe ofereça segurança.
NEGLIGÊNCIA: Ocorre quando o condutor age com desleixo, quer com seu carro, quer com seu próprio bem estar.
IMPERÍCIA: Ocorre quando o condutor é imperito na prática da direção, e todos os conceitos e habilidades que ela envolve.
Como evitar a colisão frontal
LER a estrada à frentePrevendo os problemas que poderão se apresentar ao motorista que vem em nossa direção e a possibilidade de fuga da situação de perigo.
Dirigir SEMPRE À DIREITAMesmo havendo duas faixas no mesmo sentido.
REDUZIR A MARCHAA qualquer sinal de perigo. Procure advertir o outro motorista de todas as maneiras possíveis.
Em último caso, SAIR DA ESTRADAPela direita. Quase tudo é melhor do que a colisão frontal.
Como Prevenir acidentes
Baseia-se em 3 simples etapas:
1) Reconhecer o perigo
2) Preparar a defesa
3) Agir a tempo
Condições adversas
São seis as condições adversas que devemos considerar para prevenir acidentes de trânsito.
LUZ:Deficiente ou em excesso, afeta a nossa capacidade de ver ou sermos vistos. O condutor deve tomar cuidado com o uso indevido dos faróis. Durante à noite o motorista deve manter a luz baixa.
TEMPO:Trazendo chuva, granizo, vento forte e neblina, que afetam a percepção e o controle do veículo.
A) Neblina ou forte chuva: O motorista deve redobrar a atenção, usar luz baixa e diminuir a velocidade. Tomando as seguintes precauções: Redobrar a tenção; reduzir a velocidade; acender os faróis baixos; parar somente em locais com acostamento, e ao parar sinalizar a pista mantendo o pisca alerta ligado.
B) Ventos fortes: Se os ventos forem transversais o condutor deverá abrir os vidros e reduzir a velocidade. Se os ventos forem frontais, deverá reduzir a velocidade, segurando com firmeza o volante.
C) Chuva: Nesta situação, os pneus ficam menos aderentes e a visão do motorista diminui. Assim, deve-se manter distância do veículo da frente e reduzir a velocidade. Pode ocorrer o que chamamos de AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM, que consiste na diminuição do atrito entre os pneus e o solo molhado com diminuição da aderência dos pneus ao solo. A aquaplanagem é causada por uma fina camada de água que impede a aderência dos pneus com o solo. Ao acontecer o motorista deverá retirar o pé do acelerador, não utilizar o freio, e virar levemente o volante ao mesmo tempo em que usa a marcha de força.
ESTRADA:Seu desenho geométrico, largura, tipo e estado da pavimentação é que define as velocidades máximas. As vias nem sempre estão em bom estado de conservação ou sinalizadas adequadamente, por isso o condutor deve estar sempre atento a fim de evitar acidentes.
TRÁFEGO:Envolvendo a presença de outros usuários na via. O motorista precisa conhecer bem as leis de trânsito contidas no Código de Trânsito Brasileiro.
VEÍCULO:
Compreendendo a tecnologia de sua construção e os cuidados dispensados na manutenção. Manter o veículo em bom estado de conservação é dever do motorista, que deve verificar, periodicamente, pneus e estepes (mantendo os sulcos dos pneus com até 1,6 mm de profundidade) e calibrá-los uma vez por semana; além de revisar motores, para-brisas e limpadores, combustível e radiadores.
MOTORISTA:As condições físicas e mentais são muito importantes, pois são elas que alteram o modo de dirigir do condutor e sua "performance". Existem fatores físicos como: fadiga, capacidade de atenção, audição e visão. E fatores mentais e emocionais, como a inexperiência, a familiaridade com a via, a excitação ou a depressão, além das pressões diárias que levam o motorista a dirigir com pressa ou sem atenção, com fome, raiva, ira , calor, frustação e insegurança.
Cuidado com o veículo
Mantendo-o em perfeitas condições de funcionamento.
Todos os fluidos e óleos lubrificantes usados devem ser destinados à reciclagem.
Racionalize o uso, evitando deslocamentos desnecessários.
Destine à reciclagem, pneus, sucata e componentes usados.
Não os abandone no meio ambiente
CUIDADOS A SEREM TOMADOS PARA EVITAR AGRAVAMENTO EM SITUAÇÕES DE RISCO
Sinalize o local para evitar novos acidentes e atropelamentos.
Acione o pisca alerta dos veículos próximos ao local.
Defina a melhor colocação do triangulo.
Espalhe arbustos e folhas ao longo da via.
Desligue a chave da ignição do veículo acidentado.
Cuidados diversos
Devemos parar a distância não inferior a 5 (cinco) metros e não superior a 15 (quinze) metros da linha do trem e aguardar a sua passagem. Em movimento, deixe ultrapassar toda a área o veículo que está à sua frente e cuidado com as linhas duplas, além de não mudar de marcha sobre os trilhos.
PASSAGEM DE NÍVEL:Devemos parar a distância não inferior a 5 (cinco) metros e não superior a 15 (quinze) metros da linha do trem e aguardar a sua passagem. Em movimento, deixe ultrapassar toda a área o veículo que está à sua frente e cuidado com as linhas duplas, além de não mudar de marcha sobre os trilhos.
BICICLETAS:São conduzidas por pessoas que não conhecem regras. Evite assustá-las e cuidado ao fazer uma conversão à direita.
MOTOCICLETAS:Dê-lhes bastante espaço nas curvas. Procure perceber sua presença, pelos faróis acesos, mesmo de dia, e evite "dar fechadas".
ANIMAIS NA PISTA:Diminua a velocidade, não buzine e evite assustá-los, pois podem fazer movimentos imprevistos e colocar-se à frente de seu veículo.
DERRAPAGENS:Tire o pé do acelerador e vire a direção para o lado para onde está indo a parte de trás do seu carro. Você sentirá o momento em que ele deixa de derrapar. Endireite então as rodas. Nunca pise nos freio, quando a parte traseira do carro está começando a deslizar.
CHUVA:Mantenha limpas todas as janelas, pois o perigo pode vir de qualquer lado. Verifique o esguicho, e, à noite, pare e limpe os faróis, cuja eficiência se reduz até a metade com a sujeira. Não use faróis altos no nevoeiro ou na neblina, que são menos densos próximos ao solo.
De repente, apesar de todos os cuidados, houve um acidente cujas conseqüências você, usando os recursos da Direção Defensiva, conseguiu amenizar. Mas a tecnologia lhe oferece mais uma chance de evitar o pior. Resultado de testes realizados desde 1960, o cinto de segurança, item de uso obrigatório, determinou as condições de segurança na construção dos veículos modernos. O motorista defensivo nunca deixa de usá-lo.
Cuidados do motorista com o veículo
Estar portando a documentação obrigatória do condutor e do veículo dentro da validade.
Verificar se o veículo está em perfeito estado.
Manter-se dentro das condições que o ato de dirigir exige.
CUIDADOS ESPECIAIS
Com crianças: use apenas uma das mãos, procure realizar a manobra exercendo menor força que na massagem cardíaca para adultos.
Com bebês: Utilize apenas 2 dedos (o dedo médio e o anular) para realizar a manobra, ao invés das duas mãos. A compressão deve ser feita na região intermamilar.
Com pessoas idosas: segue as mesmas normas que a massagem cardíaca para adultos, porém vale a ressalva que deve-se fazer menos força, a fim de não fraturar nenhuma costela.
Vias aéreas:
Ao encontrar a vítima avalie o nível de consciência em que se encontra. Se não conseguir despertá-la, posicione-a adequadamente (decúbito dorsal), atentando para possíveis lesões cervicais.
Estando inconsciente, há falta do tônus muscular e a língua juntamente com a epiglote caem para trás, obstruindo a faringe e a laringe. Faz-se então a extensão da região cervical. Assim, consegue-se abrir as vias aéreas. No bebê de menos de um ano esta extensão deve ser bastante discreta.
Caso a vítima apresente lesões no pescoço ou haja suspeita de trauma cervical, puxe a mandíbula para a frente, mantendo seus cotovelos apoiados na superfície em que a vítima deve estar deitada.
Verifique se há respiração. Inspecione a boca e a garganta da vítima e verifique se há material estranho (vômito, outros líquidos, alimentares, brinquedos, etc) obstruindo as vias aéreas.
Deve-se retirar o que se encontrar com o dedo indicador e médio ou, caso o material estranho seja líquido, pode-se envolver o dedo indicador com um lenço.
Segure a língua e o queixo da vítima entre o seu polegar e os outros dedos, levantando a mandíbula. Com a outra mão, retira-se o corpo estranho.
Respiração:
Deve-se verificar se houve retorno da respiração. O socorrista deve se aproximar do rosto da vítima com o olhar voltado para o tórax da mesma. Desta forma, tenta-se ver, ouvir e sentir a respiração. Sente-se o ar expirado, ouve-se a respiração e observa-se se o tórax da vítima se expande e rebaixa, realizando os movimentos respiratórios.
Muitas vezes após a desobstrução das vias aéreas a vítima volta a respirar espontaneamente, não havendo necessidade da realização de outras manobras. Nestes casos, é imprescindível que se mantenha uma observação cuidadosa até a chegada do serviço de emergência ou até a recuperação total.
Caso a vítima não recupere a respiração espontânea, deve-se iniciar a respiração artificial.
Direção defensiva
É o conjunto de técnicas cuja finalidade é capacitar o condutor a dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das condições adversas ou da ação incorreta dos outros condutores ou pedestres.
Existem estudos que demonstram que nós somos capazes de dirigir com o dobro de segurança do que temos atualmente. Isto só nos custa desenvolver completamente a nossa capacidade de conduzir um veículo, por meio de um aperfeiçoamento.
Um acidente poderá ser o erro mais caro. Uma única falha de julgamento poderá resultar na perda total de equipamentos de altíssimo custo e mesmo o seguro poderá encarecer se a ele se recorre seguidamente.
O motorista que ganha a vida dirigindo como profissional também precisa evitar as infrações de trânsito, cuja reincidência pode resultar em limitações mais severas para as empresas de transporte.
Um motorista poderá comprometer compromissos assumidos dirigindo apressadamente e sem atenção.
Finalmente, desrespeitando limites de velocidade, manobrando precipitadamente, ocupando mais de uma faixa, abusando da buzina, o motorista estará, com sua agressividade, criando animosidade contra a sua empresa cujo nome poderá estar estampado em grandes letreiros na carroceria.
Uma viasgem perfeita é, então, aquela em que o motorista não cometeu nenhum erro. Analise a questão e veja que se pode aplicar o mesmo ao motorista amador, uma vez que, neste caso, o prejuízo sairá do seu próprio bolso. Não praticar erros devem estar na visão de todos os condutores. Assim, as técnicas de Direção Defensiva devem ser estudadas para a contribuição de um trânsito seguro.
Elementos da direção defensiva
CONHECIMENTODas leis, dos riscos a que estamos expostos, das condições do caminho, etc ...
ALERTAConstante, pois a qualquer momento pode acontecer uma situação difícil.
PREVISÃODo desenvolvimento das condições do trânsito com bastante antecedência e dos riscos a que estaremos sujeitos.
JULGAMENTOImplica no reconhecimento das alternativas e no saber decidir a tempo aquela que mais nos convém.
HABILIDADEOu seja, a capacidade de manejar os controles do veículo e executar perfeitamente as manobras necessárias.
Estatística
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas; 6% são causados pela via, e 4% são causados por falhas mecânicas.
Como evitar acidentes Quando presenciamos um acidente temos a tendência a saber de sua causa e procurar o culpado, mas não nos preocupamos em saber se ele poderia ser evitado, e de que maneira isto seria possível.
É aquele acidente que aconteceu porque você deixou de fazer tudo o que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo.
Algumas empresas têm o hábito de exigir o preenchimento de relatórios de acidentes, que são estudados por funcionários especializados, para verificação dos meios de evitar, no futuro, sua repetição.
IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
A solidariedade nos impulsiona a ajudar pessoas que se encontram em dificuldades, mas só isso não basta. Para ajudar realmente uma vítima de acidente, é preciso prestar um socorro correto e eficaz. Dominar as técnicas de primeiros socorros nos permite ajudar, sem causar danos secundários aos pacientes.
Nunca se sabe quando um acidente irá ocorrer, conhecer as técnicas de primeiros socorros poderá ajudar em situações de emergência.
Imprudências e o meio ambiente
Danos ao meio ambiente podem ser causados por pequenas imprudências, como por exemplo:
Jogar guimbas de cigarro no mato seco, causando incêndios;
Atirar lixo pela janela do carro como garrafas plásticas, latas de refrigerante;
Jogar papéis ou embalagens que possam de alguma forma atingir outros veículos causando graves acidentes, devido à falta de visibilidade e / ou sustos esporádicos, assim como os detritos que entopem os bueiros que, em tempos chuvosos alagam as vias públicas e contribuem para o caos no trânsito.
Contudo, devemos salientar que todas essas medidas serão em vão se não forem adotadas em conjunto com toda a sociedade visando uma melhoria na qualidade do meio ambiente e também social no trânsito de nossas cidades.
Infrações, multas e penalidades
Algumas das infrações mais comuns, os valores das multas (em Ufirs) e suas possíveis penalidades estão listadas abaixo:
INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS - CONTABILIZAM 7 PONTOS NA CARTEIRA:
Infração: Dirigir com a carteira já vencida há mais de 30 dias
Multa: 180 Ufirs
Penalidade: Recolhimento da carteira e retenção do veículo
Não reduzir a velocidade perto de escolas, hospitais, estações de embarque/ desembarque e locais com grande movimentação de pedestres
180 Ufirs
Circular na contra-mão
180 Ufirs
Circular sobre as calçadas, canteiros centrais, acostamento e gramados
540 Ufirs
Retorno em local proibido
180 Ufirs
Não parar antes de cruzar linha férrea
180 Ufirs
Cruzar com farol vermelho
180 Ufirs
Deixar de prestar socorro
900 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir e detenção de 6 meses a 3 anos
Dirigir embriagado (mais de 6 decigramas de álcool por litro de sangue)
900 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir e detenção de 6 meses a 3 anos
Dirigir pondo em risco os pedestres que estão atravessando a rua ou outros veículos
180 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir, retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação
Velocidade excessiva (mais de 20% da máxima nas rodovias ou mais de 50% da máxima em vias públicas)
540 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir
Participar de rachas
540 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir, apreensão e remoção do veículo, recolhimento do documento de habilitação e detenção de 6 meses a 2 anos
Confiar o volante a quem, mesmo habilitado, não esteja em condições de dirigir
180 Ufirs
Carro sem placa ou sem licenciamento
180 Ufirs
Apreensão do veículo
Ultrapassar bloqueio policial sem autorização
180 Ufirs
Apreensão e remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir e recolhimento do documento de habilitação
Manobra perigosa, arranca ou frenagem muito brusca, cavalo-de-pau, deslizar ou arrastar pneus
180 Ufirs
Remoção do veículo
Estacionar na pista de rolamento das rodovias, vias de trânsito rápido ou vias com acostamento
180 Ufirs
Remoção do veículo
Bloquear a via com veículo
180 Ufirs
Apreensão e remoção do veículo
Não dar passagem a bombeiros, polícia ou ambulâncias em serviço
180 Ufirs
Ultrapassar pela contra-mão onde houver linha dupla ou contínua
180 Ufirs
Levar crianças com menos de dez anos no banco da frente
180 Ufirs
Retenção do veículo
INFRAÇÕES GRAVES - CONTABILIZAM 5 PONTOS NA CARTEIRA:
Infração: Deixar de sinalizar manobra de mudança de direção
Multa: 120 Ufirs
Deixar de avisar mudança de faixa
120 Ufirs
Estacionar na calçada, canteiros, gramados, jardins públicos
120 Ufirs
Remoção do veículo
Estacionar em fila dupla
120 Ufirs
Remoção do veículo
Velocidade excessiva (até 20% da máxima nas rodovias pou até 50% da máxima nas vias públicas)
120 Ufirs
Dirigir moto levando criança com menos de sete anos
120 Ufirs
Suspensão do direito de dirigir
Seguir ambulância, bombeiro ou polícia em serviço de urgência
120 Ufirs
Não usar cinto de segurança
120 Ufirs
Retenção do veículo até colocação do cinto de segurança
Ultrapassar pelo acostamento
120 Ufirs
Dirigir com farol desregulado
120 Ufirs
Retenção do veículo para regularização
Dirigir com luz alta, atrapalhando outro condutor
120 Ufirs
Retenção do veículo para regularização
Estacionar em viaduto, ponte ou túnel
120 Ufirs
Remoção do veículo
Ultrapassar veículo parado em fila, em um sinal, ou esperando uma cancela abrir
120 Ufirs
Dirigir um carro em mau estado de conservação
120 Ufirs
Retenção do veículo para regularização
Conduzir carro que esteja liberando muita fumaça
120 Ufirs
Retenção do veículo para regularização
Não guardar distância do carro da frente ou na lateral
120 Ufirs
Dirigir em marcha-ré (salvo pequenas manobras)
120 Ufirs
Não parar à direita para aguardar a chance de cruzar a pista ou entrar à esquerda (quando não houver uma entrada apropriada)
120 Ufirs
Conversão em lugar proibido
120 Ufirs
Deixar de usar o limpador de pára-brisa na chuva
120 Ufirs
Retenção do veículo para regularização
INFRAÇÕES MÉDIAS - CONTABILIZAM 4 PONTOS NA CARTEIRA:
Não dar passagem pela esquerda quando solicitado
80 Ufirs
Usar placas diferentes das autorizadas pelo Contran
80 Ufirs
Retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares
Dirigir com fones de ouvido ou aparelho celular
80 Ufirs
Jogar objetos na via
80 Ufirs
Parar por falta de combustível
80 Ufirs
Remoção do veículo
Estacionar nas esquinas a menos de 5 metros
80 Ufirs
Remoção do veículo
Deixar de fazer o registro de transferência no prazo de trinta dias
80 Ufirs
Dirigir o carro com o braço de fora
80 Ufirs
Dirigir ao lado de outro carro, atrapalhando o trânsito
80 Ufirs
Buzina barulhenta
80 Ufirs
Apreensão e remoção do veículo
INFRAÇÕES LEVES - CONTABILIZAM 3 PONTOS NA CARTEIRA:
Usar faixa da direita regulamentada para certo tipo de veículo, exceto para conversão à direita ou acesso a imóveis
50 Ufirs
Usar luz alta em vias com iluminação
50 Ufirs
Dirigir sem atenção
50 Ufirs
Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo
50 Ufirs
Usar buzina prolongadamente, entre 22h e 6h
50 Ufirs
Estacionar longe da calçada (entre 50 cm e 1 m)
50 Ufirs
Manobras
Pequenas colisões em manobras podem dar origem a grandes tragédias, principalmente se envolvendo crianças. Este tipo de acidente é muito freqüente em manobras de marcha a ré.
Nas manobras de marcha a ré, aconselha-se:
1) Dar-se conta da situação, mesmo que se tenha de sair do veículo para tal;
2) Retroceder lentamente;
3) Olhar as duas laterais, à medida que for recuando;
4) Evitar esta manobra, tanto quanto possível.
MANUTENÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Durante o atendimento deveremos sempre estar nos preocupando com os sinais vitais da vítima , tomando as providencias necessárias para o caso desses sinais se alterarem
Meio ambiente e o relacionamento trânsito-veículo
São vários os fatores que compõe inter-relacionamento entre o trânsito e o meio ambiente. Entre eles destacamos:
O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
Emissão de gases e fumaças;
Emissão sonora;
Manutenção preventiva do veículo para a preservação do meio ambiente;
Os malefícios do trânsito para o meio ambiente;
Educação: Uma proposta de melhoria da qualidade de vida no trânsito.
Motociclistas
Conduzir utilizando sempre as duas mãos
Usar capacete e vestuário próprio
Trafegar sempre pelo lado direito da pista
NO LOCAL DE ACIDENTE DEVEMOS ANALISAR O CENÁRIO COMPLETO
Localizar as vítimasQuantas e onde estão as vítimas
No transito vítimas podem ser lançadas para fora do veículo, podem estar presas nas ferragens , caídas na pista de rolamento ou em outras situações.
Afastar o perigo e evitar novos acidentesQuais são os perigos iminentes?
O local do acidente pode estar colocando as vítimas e socorristas sob riscos como na presença de cabos eletrificados, no derramamento ou vazamento de combustíveis, incêndios, materiais tóxicos. Nestes casos é preciso afastar o perigo o mais rápido possível.
Normas de circulação e conduta
Determinam o comportamento do condutor no trânsito. Desrespeitá-las implica em multas, penalidades e medidas administrativas.
Os pedestres também a possuem, como evitar andar pelo acostamento e beira das calçadas, e em vias rurais evitar andar em sentido contrário aos veículos. Também devem atravessar sempre sobre a faixa de segurança ou, se não houver, na menor distância possível.
Diante de acidentes, o pedestre deve proporcionar socorro, sinalizar e acatar a ação policial.
O QUE FAZER PRIMEIRO
Normalmente em um lugar de acidente há cenas de sofrimento, nervosismo e pânico e situações que exigem providências imediatas.
Independente da gravidade da situação, devemos agir com calma e frieza evitando situações de pânico.
Transmita confiança , tranqüilidade , alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes informando que o socorro médico está a caminho.
Aja rapidamente porém dentro dos seus limites
Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros
Improvise quando necessário
Peça e aceite a colaboração de outras pessoas, deixando a liderança para quem tiver mais experiência e conhecimento.
Se o mais experiente for você, solicite ajuda dos demais com calma e firmeza demonstrando o que deve ser feito.
OMISSÃO DE SOCORRO
Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar nenhuma assistência à vítima de acidente ou a pessoa em perigo iminente , podendo faze-lo é crime segundo o artigo 135 do Código Penal Brasileiro.
A omissão ou a falta de um pronto atendimento eficiente são os principais motivos de mortes ou danos irreversíveis em vítimas de acidentes de trânsito.
Primeiros Socorros são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento do seu estado, até que receba assistência especializada.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
A parada cardíaca constitui-se numa situação na qual se constata a ausência de batimentos do coração. Essa é a maior e mais perigosa situação com a qual podemos nos deparar.
A parada cardíaca é estudada em conjunto com a parada respiratória porque a presença de uma situação leva rapidamente à outra, exigindo um procedimento conjunto para manter os dois principais sinais vitais : a respiração e os batimentos cardíacos.
A parada cardíaca possui várias causas, dentre as mais comuns cita-se o infarto, o choque elétrico, overdose de drogas, inalação de gases venenosos, afogamento ou asfixia, reação a medicamentos.
Caso o socorrista NÃO constate presença de pulso na vítima ou falta de batimentos cardíacos, ele deve suspeitar de parada cardíaca.
Então:
Ausência de pulso = parada cardíaca.
O pulso a ser tomado é o carotídeo, que é checado à altura do pescoço.
Sintomas de uma vítima em PCR: Falta ou debilidade de pulsação.
Dilatação das pupilas(midríase).
Ausência de batimentos cardíacos (que podem ser checados encostando o ouvido do socorrista abaixo das papilas mamárias da vítima).
Insuficiência respiratória
Palidez excessiva
Inconsciência
Massagem cardíaca:Verifica-se o pulso da vítima através da palpação digital do pulso carotídeo. Estando esse ausente deve-se realizar a massagem, que consiste na aplicação de uma pressão sobre o tórax da vítima contra uma superfície rígida e resistente, o que provocará uma compressão do coração entre o esterno e a coluna dorsal, e um aumento da pressão intratorácica, provocando o esvaziamento ativo e enchimento passivo das cavidades do coração, fazendo o sangue circular por todo o organismo.
Realize a massagem cardíaca: Coloque a vítima em decúbito dorsal, sobre uma superfície dura e plana. O ponto certo para a realização da massagem é encontrado da seguinte forma:
Localize o apêndice xifóide percorrendo o rebordo costal e dois dedos acima deste, coloque a palma de sua mão e no dorso dela a sua mão de dominância. Os dedos das mãos devem ficar entrelaçados.
No bebê deve-se realizar esta manobra na região intermamilar, e sua realização é feita apenas com o 3º e o 4º dedos apenas.
Deve-se realizar a massagem com os braços esticados e com o peso do corpo voltado contra a vítima.
Os cotovelos do socorrista devem ficar estendidos durante a realização da manobra de reanimação.
Faça a compressão com certo vigor a fim de abaixar o esterno numa depressão de aproximadamente 5 cm.
O TEMPO DE DESCOMPRESSÃO E DE COMPRESSÃO É O MESMO!!
PEQUENO VOCABULÁRIO DO TRÂNSITO
AUTOMÓVEL - veículo automotor de passageiros, com capacidade para até oito (8) pessoas, exclusive o condutor.
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas (2) rodas, cujo condutor dirige em posição montada.
BR - sigla automobilística do Brasil, reconhecida internacionalmente.
CAMINHÃO - veículo automotor, destinado a transportar carga.
CARROÇA - veículo de tração animal, destinado ao transporte de carga.
CETRANs - Conselhos Estaduais de Trânsito.
CHARRETE - veículo de tração animal, destinado ao transporte de pessoas.
CICLOMOTOR - bicicleta dotada de motor.
CIRETRANs - Circunscrições Regionais de Trânsito (subordinadas aos Departamentos de Trânsito)
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - conjunto de regras de trânsito.
CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito.
CONTRANDIFE - conselho de Trânsito do Distrito Federal.
DERs - Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem.
DETRANs - Departamentos Estaduais de Trânsito.
DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos, por tempo superior ao necessário para embarque e desembarque de passageiros.
ESTRADA - via rural não pavimentada.
INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - violação de uma disposição do Código de Trânsito Brasileiro. JARI - Junta Administrativa de Recursos de Infrações.
MARCO QUILOMÉTRICO - indicador da distância percorrida desde o início da rodovia.
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas (2) rodas, dirigido por um condutor em posição montada.
MOTONETA - veículo automotor de duas (2) rodas, dirigido por um condutor em posição sentada.
MOTORISTA - condutor de qualquer veículo de tração mecânica com mais de três (3) rodas..
MULTA - pena pecuniária por infração cometida.
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade para mais de 20 passageiros.
PASSAGEIRO - pessoa que é conduzida em veículo de qualquer espécie.
PRF - Polícia Rodoviária Federal.
REBOQUE - veículo de um ou mais eixos traseiros, que se move tracionado por um veículo automotor.
RODOVIA - via rural pavimentada.
SEMÁFORO - posto de sinais luminosos, destinado a regular o trânsito de veículos e pessoas; sinal de trânsito; farol.
TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.
TRICICLO - veículo de propulsão humana ou automotora, dotado de três (3) rodas.
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
VEÍCULO - qualquer meio de transporte.
PRIMEIROS SOCORROS
Acidentes podem ocorrer em quase todas as situações e atividades, portanto pessoas estão expostas a riscos e sujeitas a ferimentos e traumatismos por eles causados.
Os lugares especialmente propícios para a ocorrência de acidentes são as casas, as empresas e no trânsito.
No trânsito, em média 50 mil pessoas morrem em um ano. Muitas dessas pessoas morreram ou ficaram com seqüelas por não terem recebido socorro adequado a tempo ou por terem sido socorridos de forma inadequada.
QUANDO DEVEMOS PRESTAR SOCORRO
Vitimas de acidentes necessitam de primeiros socorros quando são incapazes de cuidar da própria sobrevivência. Se não houver atendimento de Emergência correto a vítima poderá sofrer danos irreversíveis. Ajuda deverá ser oferecida de forma imediata , para que se afaste o perigo de vida e se evite o agravamento de uma situação , até que se possa oferecer atenção especializada.
Não ajudar uma vítima constitui omissão de socorro.
Na maioria das grandes cidades existem equipes de Emergência treinadas para atender vítimas de todo o tipo de acidente. As equipes são compostas por socorristas que são profissionais especializados em socorro de Emergência . Quando na localidade houver equipes de emergência acionar imediatamente o socorro é uma grande ajuda.
Devemos preferir o socorro especializado que conta com equipamento e treinamento adequados. Mas haverá situações em que não haverá equipes disponíveis ou a gravidade da situação não permite aguardar socorro especializado , aí o conhecimento de socorro básico poderá garantir a sobrevivência das vítimas.
Quando realizados sem as técnicas adequadas , o socorro poderá prejudicar a vítima , agravando seu estado e provocando danos irreversíveis.
Quem sabe o que fazer não perde tempo poupando segundos preciosos para salvar vidas.
Regra dos dois segundos
Essa regra é um bom método para se avaliar a distância correta de segurança: Primeiro, observa-se quando o carro que segue à nossa frente passa por um ponto fixo qualquer (um poste, um viaduto, uma árvore...). Conta-se "dois mil e um, dois mil e dois". Passaram-se dois segundos. Se o nosso carro passar pelo mesmo ponto antes que se acabe a contagem, estará muito próximo do carro da frente. Esta regra pode ser aplicada a qualquer velocidade.
Dois segundos correspondem aproximadamente ao tempo médio de percepção e reação (PIEV), nas suas quatro fases: percepção, identificação, elaboração e vontade, que, medido em laboratório, varia entre meio e quatro segundos.
Requisitos para ultrapassar com segurança
1) Verificar se é necessário e se não é proibido;
2) Manter-se atrás, à distância segura;
3) Verificar o trânsito adiante;
4) Verificar o trânsito atrás;
5) Sinalizar avisando que vai passar para a faixa da esquerda;
6) Passar para a faixa da esquerda;
7) Acelerar;
8) Buzinar ou piscar as luzes, alertando o motorista ultrapassado;
9) Sinalizar avisando que vai passar para a faixa da direita;
10) Retornar para a faixa da direita;
11) Desligar o sinaleiro, se necessário;
12) Reassumir a velocidade normal.
TIPOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
COLISÃONa maioria dos acidentes de trânsito ocorrem
três colisões, praticamente ao mesmo tempo
A colisão do veículo
A colisão do ocupante com as partes internas do veículo
A colisão dos órgãos internos do ocupante.
Se um automóvel colide a 60 km/h contra um elemento fixo, haverá uma desaceleração quase instantânea de 60 km /h para zero. Existe uma tendência física dos corpos do interior do veículo continuarem na mesma velocidade em que o veículo estava. Assim os ocupantes irão sofrer um forte impacto contra as partes internas do veículo, proporcional à velocidade do veículo.
Mesmo se o ocupante estiver utilizando um cinto de segurança, seus órgãos internos sofrerão com o impacto na mesma direção da colisão.
Quando o veículo tem uma deformação dianteira, normalmente os ocupantes sofreram o seguinte tipo de colisão:
Cabeça: impacto contra o pára brisa, painel, volante, banco... Gerando lesões na face, couro cabeludo , crânio e no cérebro .
Pescoço: o arremesso violento da cabeça pode resultar em fratura ou deslocamento das vértebras e lesões em outros tecidos.
Tórax: o impacto contra o volante pode resultar em fratura do osso esterno e de costelas, bem como lesões em órgãos internos como coração e pulmões.
Abdome: o deslocamento dos órgãos para frente, gerado pelo impacto, pode resultar em desligamento e rompimento de órgãos como rins, baço, e intestinos.
Membros: são comuns contusões e lesões múltiplas , como fraturas esmagamento e até amputações.
As lesões são agravadas proporcionalmente pela velocidade; atenuados e até mesmo evitados, com a utilização de equipamentos como o air bag e o cinto de segurança.
Colisões com deformidade traseira o impacto sofrido pelo veículo gera uma aceleração repentina seguida de uma desaceleração. Nesses casos é comum ocorrer o efeito chicote na cabeça e no pescoço. A cabeça é inicialmente atirada para trás e em seguida para frente. As conseqüências são muito mais graves quando não há apoio para a cabeça, item que na maioria dos veículos não está presente nos bancos traseiros.
Numa colisão frontal, o motociclista é instantaneamente jogado para frente. Nesse caso, pode-se prever traumatismos na cabeça, no tórax e no abdome, além de fratura nas pernas.
Tipos de acidentes
COLISÃO:É o acidente envolvendo dois veículos em movimento. Acontece em várias situações. Com o veículo da frente, com o de trás e em cruzamentos, entre outros.
ABALROAMENTO:É o acidente em que o veículo é atingido lateralmente. Mais comum em cruzamentos devido a falta de observância das normas de circulação e conduta.
CHOQUE:É o acidente em que um veículo em movimento bate em um objeto fixo, como um poste, um muro, ou uma árvore.
ATROPELAMENTO:É o acidente em que o veículo em movimento atinge uma pessoa ou animal.
CAPOTAGEM:É o acidente em que o veículo gira sobre si mesmo em 360 graus.
TOMBAMENTO:É o acidente em que o veículo em movimento tomba lateralmente. Girando sobre si mesmo em ângulo menor que 360 graus.
Tipos de distância
DISTÂNCIA DE PERCEPÇÃO E REAÇÃOÉ aquela que o veículo percorre desde o momento em que o motorista vê um obstáculo à sua frente até aquele em que pisa no pedal de freio.
DISTÂNCIA DE FRENAGEMÉ aquela que o veículo percorre desde o momento em que o motorista pisa no pedal de freio até a sua imobilização completa.
DISTÂNCIA TOTAL DE PARADAÉ aquela que o veículo percorre desde o momento em que o motorista vê um obstáculo até conseguir parar totalmente o veículo, ou seja, é igual à SOMA da distância de percepção com a distância de frenagem.
Trafegando
Utilizar sempre as duas mãos
Evitar arrancadas bruscas
Manter distância e velocidade compatível
Conduzir do lado direito das vias, salvo em emergências sinalizadas
Trânsito e o meio ambiente
O Progresso trouxe os veículos, e hoje nós dependemos deles para quase tudo. A grande concentração de veículos nos centros urbanos está fazendo com que a poluição atinja níveis muito acima do tolerável.
A Legislação de proteção ambiental está cada vez mais rigorosa. Isso é bom, pois algumas empresas e pessoas insistem em degradar o meio ambiente, em função de vantagens individuais. Com o aparecimento de instituições específicas, como :
SEMAM - Secretaria Especial do Meio Ambiente, órgão subordinado ao Ministério do Interior, é responsável pelas normas e padrões relativos à preservação do meio ambiente.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, é o órgão que determina os limites de emissão de gases, fumaça e ruído dos veículos automotores.
Ultrapassagem
As duas últimas classes de acidentes envolvendo dois veículos estão ligadas à manobra de Ultrapassagem.
Que problemas pode nos trazer o veículo que nos ultrapassa?
Ele pode esbarrar no nosso carro, cortar-nos a frente ou fazer que saiamos da estrada. Ao sermos ultrapassados devemos manter a velocidade e a posição na pista do momento do início da ultrapassagem, permitindo a manobra do outro veículo.
A Ultrapassagem constitui infração em lombadas, curvas, passagens de nível, cruzamentos e onde houver sinalização de regulamentação neste sentido. Mas não há contra-indicação em outras situações em que se possa realizá-la com segurança.
( * ): Conteúdo organizado pela equipe de Educação do Detran-RJ:
Gilberto Cytrin, Janete Bloise, Bernardete Campbell, Manoela Morgado, Marcelo Riccio e Edmilson Sartori